19/05/2017

Coolbooks: O Alentejo e os sonhos perdidos de uma geração em "E ficou a terra"

Título: E ficou a terra 
Autor: Carla Ramalho 
Formato: e-wook / capa mole 
N.º páginas: 152 
PVP: 4,99€ / 13,30€

A luta pela terra, pelo amor e pela liberdade no segundo romance de Carla Ramalho  

No pós-25 de Abril, uma pequena vila alentejana fervilha com o embate entre a liberdade recentemente conquistada e a manutenção de privilégios seculares. É neste Alentejo que se situa E ficou a terra, o segundo romance de Carla Ramalho, disponível a partir de hoje na livraria virtual Wook, na Bertrand.pt e no Espaço Professor da Porto Editora (em formato físico e digital). Num tempo em que a posse da terra se afigurava como bem maior e fonte de conflito constante entre os poderes instalados e os que clamavam por igualdade, uma história de amor cresce entre a filha de um latifundiário e um desconhecido que encontra num bar. Pela voz destes dois protagonistas, Carla Ramalho explora magistralmente a relação com a terra e os sonhos de um futuro melhor proporcionado pela revolução. Após a publicação, em 2015, de Pelas ruas de uma cidade sem nome, a Coolbooks lança agora esta nova incursão da autora eborense pelo romance.

Sinopse:
Alentejo. 1975. A luta pela terra alimentava ódios antigos, privilégios seculares, deixando um rasto de conflitos e de feridas abertas. Verónica é a filha de um latifundiário que se apaixona por um desconhecido que conhece num bar. Mantém uma relação secreta com ele até que um flagrante do seu próprio pai os “obriga” a casar. A partir daí, e através das vozes destes dois protagonistas, vamos descobrindo que intentos os movem, quais os seus verdadeiros objetivos e qual o valor da verdadeira liberdade. Passado no pós-25 de Abril, o romance dá-nos a conhecer as dinâmicas de uma pequena vila no Alentejo, os poderes perdidos, aqueles que começam a ascender, assim como a luta perante aquilo que surgia como o bem maior: a posse da terra. 

A autora: 
Nasceu em Évora, em 1976. Acredita que foi por ter nascido alentejana que lhe veio o gosto pela escrita – a prosa das gentes e a poesia da planície tinham de extravasar. Licenciou-se em Sociologia e trabalha há vários anos na área social. A investigação, a formação profissional e os projetos de desenvolvimento local já a fizeram viajar um pouco pelo país. Até pela Europa. Mas é sempre à escrita que regressa. Nunca deixou de escrever. Para si, acima de tudo. E para os mais chegados que, simpaticamente e sem pensarem muito nas consequências, lhe elogiaram continuamente o jeito. E ficou a terra é o seu segundo romance. 

 

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