30/01/2017

Livros do Brasil - Novos livros de Israel Zangwill e Alberto Moravia

Título: O Grande Mistério de Bow 
Autor: Israel Zangwill 
Tradução: J. Lima da Costa 
N.º de Páginas: 152 
PVP: 7,70 €  
Coleção: Vampiro

O único romance policial de Israel Zangwill, um dos pioneiros nas histórias de crime em quarto fechado

A Livros do Brasil publica, a 2 de fevereiro, O Grande Mistério de Bow, de Israel Zangwill, o próximo título da coleção Vampiro. História de crime em quarto fechado, uma das primeiras do género, O Grande Mistério de Bow faz confluir as vivências de precariedade e luta dos habitantes do bairro pobre de Bow numa intriga engenhosa que culmina com um desfecho surpreendente. Único romance policial escrito por Israel Zangwill, publicado pela primeira vez em livro em 1892, este é um texto de estilo vívido e sarcástico que mantém uma espantosa modernidade.  

Sinopse: 
Numa fria e cinzenta manhã londrina de inícios de dezembro, o filantropo Arthur Constant é descoberto morto no próprio leito. O golpe fatal na garganta parece fazer excluir a hipótese de suicídio, mas a possibilidade de se tratar de um assassínio afigura-se não menos remota: o seu quarto encontrava-se fechado por dentro, com corrente presa no ferrolho e janelas trancadas. 

O Autor: 
Israel Zangwill nasceu a 21 de janeiro de 1864 em Londres. Judeu de origem russa com infância passada num gueto londrino, tornou-se professor de instrução primária e jornalista. Publicou o seu primeiro romance, Motso Kleis, em 1882 e dez anos depois atingiria o seu maior êxito literário com a obra Children of the Ghetto, uma história bem-humorada sobre a comunidade judaica de Londres. O Grande Mistério de Bow, aquele que foi o único romance policial de Zangwill, saiu em 1891, inicialmente nas páginas do jornal The  London Star e em livro no ano seguinte, revelando um dos primeiros mistérios de quarto fechado da história da literatura. Com a viragem do século, Zangwill envolveu-se ativamente na luta política, em particular em movimentos ligados ao sionismo e ao sufrágio feminino. Faleceu a 1 de agosto de 1926.  

Já na coleção Vampiro: 
N.º 1: Os Crimes do Bispo, de S.S. Van Dine 
N.º 2: Vivenda Calamidade, de Ellery Queen 
N.º 3: O Falcão de Malta, de Dashiell Hammett 
N.º 4: O Imenso Adeus, de Raymond Chandler
N.º 5: Picada Mortal, de Rex Stout 
N.º 6: O Mistério dos Fósforos Queimados, de Ellery Queen 
N.º 7: A Liga dos Homens Assustados, de Rex Stout 
N.º 8: A Morte da Canária, de S. S. Van Dine 

Título: Os Indiferentes 
Autor: Alberto Moravia 
Tradução: Álvaro de Almeida 
N.º de Páginas: 296 
PVP: 17,70 €  
Coleção: Dois Mundos

Um dos livros mais marcantes de  Alberto Moravia 
Os Indiferentes foi o romance de estreia do autor, publicado quando tinha 21 anos de idade.

Chega no dia 9 de fevereiro às livrarias, com chancela da Livros do Brasil, Os Indiferentes, de Alberto Moravia, um dos grandes romances italianos do século XX. Publicado em 1929, este primeiro romance de Alberto Moravia teve um impacto marcante no meio literário da época e é considerado uma obra-prima da literatura decadentista. Cinco personagens, alguns dias, uma sucessão de intrigas familiares, Os Indiferentes é uma história de contornos simples que põe em evidência o tédio da existência, o erotismo desapaixonado, a decadência de valores na qual assenta a ascensão social dos tempos modernos. 

Sinopse: 
Roma. Pós-Primeira Guerra Mundial. Michele é um jovem numa revolta inoperante contra o vazio da vida burguesa. Órfão de pai, vê a mãe agarrar-se com devoção a um amante ocioso e calculista, Leo, enquanto a irmã, sem qualquer confiança na ideia de casamento ou de carreira, se deixa arrastar indolentemente pelos avanços do mesmo homem. Hostil a este que reconhece ser um jogo sem escrúpulos, Michele é instigado por uma amiga da família, também ela antiga amante de Leo, a tomar uma atitude, mas o estado de torpor em que vive – em que todos eles vivem – parece ser demasiado profundo. 

O Autor: 
Alberto Moravia, pseudónimo de Alberto Pincherle, nasceu em Roma a 28 de novembro de 1907 e morreu nessa mesma cidade a 26 de setembro de 1990. A publicação do seu primeiro romance, Os Indiferentes, em 1929, levou a que fosse desde logo aclamado como um dos mais interessantes autores da narrativa italiana da época. Considerado precursor do existencialismo, com uma obra onde se destacam os temas da sexualidade moderna e da alienação social, viu várias das suas histórias adaptadas ao cinema, entre elas O Conformista (1951), por Bernardo Bertolucci em 1970, e O Desprezo (1954), por Jean-Luc Godard em 1963. A par da produção literária, Moravia foi também jornalista, argumentista de cinema e dramaturgo. Em 1984 foi eleito deputado do Parlamento Europeu pelo Partido Comunista, lugar que ocuparia até à sua morte. 
Título

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